Horário: Todos os dias. Das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h00. (Aberto, parcialmente, devido às obras de reabilitação do edifício)

O Museu

O Museu

MUSEU DE LAMEGO

Localizado no centro histórico da cidade, o Museu de Lamego foi fundado em 1917, num edifício, do século XVIII, que foi palácio episcopal. Pertence ao restrito número de museus centenários, cuja criação reflete os efeitos da aplicação da Lei de Separação do Estado das Igrejas (1911), que sucedeu à implantação da República Portuguesa.

Com um acervo verdadeiramente eclético, possui coleções de pintura, tapeçaria, mobiliário, ourivesaria, paramentaria e meios de transporte, que faziam parte do recheio do antigo palácio, complementadas, mais tarde, por um conjunto de capelas revestidas em talha dourada, espécies arqueológicas, cerâmicas, gravura, desenho e fotografia.

O núcleo de tapeçaria flamenga, tecida em Bruxelas, na primeira metade do séc. XVI, os painéis que Vasco Fernandes (Grão Vasco) pintou para a catedral de Lamego, na mesma época, os painéis de azulejos do séc. XVII e uma arca tumular medieval, classificados como Tesouros Nacionais, fazem parte do conjunto de maior relevância, numa coleção que é cronologicamente mais abrangente, com exemplares datados entre o séc. I e o XX.

Diversa e plural, a coleção permite um percurso de descoberta sobre a evolução da cidade de Lamego e dos homens e mulheres que a habitaram ao longo dos séculos.

MISSÃO E VOCAÇÃO

Missão

Alcançar a maior projeção nacional e internacional, tendo como ponto de partida o valor e singularidade das coleções e do património edificado.

Reforçar a vocação pública do Museu, comprometendo-a com uma melhoria constante da experiência cultural e educativa dos diferentes tipos de público quer presenciais quer virtuais.

 

Vocação

O Museu de Lamego é uma organização ao serviço do desenvolvimento do conhecimento e da educação da sociedade, através da sua história e das suas coleções.

EQUIPA

Direção

Alexandra Falcão: mlamego.diretora@culturanorte.gov.pt

Gestão de Coleções

Paula Pinto: mlamego.paulapinto@culturanorte.gov.pt

Serviço Educativo

Eduardo Monteiro: mlamego@culturanorte.gov.pt

Recursos Humanos e Financeiros

Paula Gonçalves: mlamego.paulagoncalves@culturanorte.gov.pt

Teresa Sequeira: mlamego.teresasequeira@culturanorte.gov.pt

Comunicação

Paula Pinto: mlamego.paulapinto@culturanorte.gov.pt

Atendimento

Elisabete Roque | Fátima Patrocínio | Jaime Bento | José Roque | Luís Carmindo

Arquivo e Biblioteca

Eduardo Monteiro: mlamego.eduardomonteiro@culturanorte.gov.pt

Logística

Leonor Fernandes, Manuela Loureiro

Voluntários

Bart Varnest | Dário Fonseca | Luísa Moura

HISTÓRIA E ARQUITETURA

História

A criação do Museu de Lamego encontra os seus antecedentes na vontade de D. Francisco José Ribeiro de Vieira e Brito, bispo de Lamego entre 1901 e 1922, que pretendia instalar um Museu de Arte Sacra no antigo paço. Com essa finalidade iniciou a recolha de obras de arte dispersas pela diocese, bem como a recuperação e beneficiação do edifício.

A Implantação da República, em 1910, obrigou à suspensão dos trabalhos em curso, mas logo no ano seguinte, a Câmara Municipal de Lamego decidiu a criação do Museu Artístico a partir do espólio recolhido por este prelado e entretanto incorporado no património do Estado. Criado por Decreto de 5 de abril de 1917, os bens que iriam constituir o seu acervo inicial foram entregues ao seu primeiro diretor, João Amaral, em 1918, ano em que o Museu foi inaugurado.

Arquitetura 

O edifício do Museu de Lamego, apesar das diversas intervenções que sofreu ao longo dos dois últimos séculos, é o resultado de uma ampla reforma levada a efeito por D. Manuel de Vasconcelos Pereira, bispo de Lamego entre 1772 e 1786, no sentido de modernizar o palácio no sentido de acompanhar as obras que, na região, traziam as novidades do barroco, à sombra de uma conjuntura favorável proporcionada pelo negócio florescente do vinho do Porto.

A fachada, que se impõe pela sua extensão, aparece distribuída em três panos, divididos por pilastras lisas de granito. Nos corpos dos topos rasgam-se, por banda, três janelas de sacada, com os seus frontões e aventais recortados em graciosas linhas contracurvadas, unidas por varandim corrido, abrindo-se no corpo central quatro vãos mais modestos, ladeando o portal de entrada, com elegantes estípites laterais, frontão curvo interrompido e as armas episcopais. A norte, ainda se conserva a porta de acesso à capela pública, jardins e quinta do antigo paço e, no outro extremo da fachada, o portão de ferro proveniente da capela do Sacramento da catedral, para aí transferido em 1969.

Organizado volumetricamente em torno de um pátio central, o edifício pouco conserva da antiga reedificação: muito modificado no início do século XX, foi confiscado em 1911, para a instalação do museu, sofrendo intervenções regulares de restauro que muito lhe alteraram os interiores.

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